Era sempre um paradoxo, eu podia ser e não podia sentir, ou eu sentia e não podia ser.
Eu sempre estava pagando alguma penitência, um carma que me consumia aos poucos, a solidão sempre
estava por perto, mesmo que eu fechasse a porta, ela entrava pela janela.
Deus só me perdoava porque conhecia meu coração, mas por diversas vezes, eu pensava que Ele havia me
esquecido, e tivesse me colocado na estante, aonde guardamos aqueles objetos bonitinhos, mas que no final
das contas, não tem nenhuma utilidade, é só bonito de ser ver.
Parecia mesmo que eu não merecia a felicidade, porque não importa o quanto eu quisesse arrumar as
coisas, algumas nunca trocariam de lugar.
Parecia mesmo que eu não merecia a lealdade, sempre tinha alguém me virando as costas e não importava
o quanto ou quão eu era boa. Agora eu não espero dias de sol, nublados ou com chuva, eu espero o vento
e nele me conformo.
Blogbeijooooos :-)
Um comentário:
Qualquer semelhança é mera coincidência, ou não...rs
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