Bem Vindo...

Branca desde junho de 2008: Pensamentos, Poesias, noticías, atualidades,...tudo num só lugar...rs!!!

Estar aqui...escrever, vai muito além do que palavras rimadas, incentivos ou críticas. Escrever é uma forma de me libertar, de dizer o que sinto, como vejo o mundo, as pessoas, os sentimentos.

Escrever aqui é compartilhar meu grito em forma de palavras, minhas paixões, meus anseios...e também uma maneira de voar.

Escrever foi...e sempre será uma forma sutil de dizer as pessoas como me sinto, e como gostaria de poder mudar as coisas.

Ao entrar aqui, você compartilha um pedacinho da minha concepção, que talvez você discorde, mas é dessa forma, através dessa lente que vejo "tudo" ao meu redor.

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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lampejos de lucidez

Suponho que agora aqui de cima, seja possível ver melhor a minha própria certeza, ou fraqueza.

A beira do precipício tudo é exato, tem cheiro de terra molhada, brisa aquecida, e respingos das ondas molham meus pés.

De inteligência eu ñ entendo nada, faço rimas, brinco com alguns versos e finjo acreditar nas mentiras do inconsciente.

Suponho que aqui de cima tudo parece bem mais pequeno, do que aquele inferno imposto e dissimulado que eu tentava entender dia pós dia.

A beira do caus não dá pra escutar buzinas, murmúrios ou lamentos...só se consegue ver o sol, cada vez mais intenso...sem sombra, sem pausas...ás 18:00 horas tudo volta ao normal, é mais uma noite a iniciar, quando me falta argumentos refugiada sou na personagem oculta, a criatividade toma conta e quando ela me falta eu me encontro em versos soltos de W.Shakespeare, Clarice Lispector e nas teorias de Platão, sem deixar de pensar em Sócrates...que morreu por tentar mudar as opiniões e as mentes pequenas sem compaixões.

Suponho que á essas horas, seja incerto suspirar por qualquer causa ou alguém, que não me convença das idéias loucas ou doidas que surgirão...mas contudo quem virá aqui?
No eco da solidão não há respostas, e saber o quanto essa solidão já custou, é uma conta incalculável, mas de fato eu devo á ela... Idéias transformadoras.

Então sem esticar muito, ou tentar colocar sujeitos e adjetivos...eu suponho que agora aqui de cima parece ser bem mais confortável do que estar aí, sem poder tocar de verdade...porque não são pelos dedos, mas o lhes faltam é opinião, e sem opinião não há coragem, nem pra ficar na beira, nem pra pular, tampouco pra descer.
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