Mexo, remexo.
Penso, repenso.
Não há mentiras suaves,
Nem verdades sutis,
Não existe paixões mornas,
Nem amores frios.
Tudo que vejo não há cores vibrantes,
entendo agora a distância entre os abraços,
a indiferença dos sorrisos,
a resposta de quem passou e fechou a porta.
Viro, reviro.
Penso, repenso.
Não há dor indolor
Nem sentimentos vazios.
Não existe meios-sorrisos.
Nem desilusões sem mágoas.
Acendo a luz, e prefiro fechar os olhos,
posso escutar a chuva
que cai lá fora.
Tudo já escapou pelos dedos,
e nada que mexo, remexo,
penso, repenso,
vivo, revivo
é o que parece ser.
Ps: Escrevi esse poema em 25/10/2005, ele estava entre outros no meu caderno de poesias da época, o mais interessante dessa história é pensar que essa poesia reflete acontecimentos que vivo agora, ou que já aconteceram. Por isso achei que seria especial, compartilhar com vocês.
Blogbeijooos, Uma ótima semana á todos.